Carnaval

Este Carnaval foi bem atribulado. Desde não ter mascara e não fazer a menor ideia onde a iria arranjar até chover a potes. Parece que teve de tudo um pouco. O combinado seria passar em Torres, onde o Carnaval é épico, pelo menos os testemunhos são esses. 

A missão de Carnaval era bem simples: encontrar uma máscara. Já que o Carnavalnão é de todo o meu forte eu não tinha nem um acessório que pudesse usar. Fomos até a Baixa com o objectivo de entrar numa loja vintage, que encontrámos na net com propaganda de que teriam "máscaras a 5€", tudo mentira! A única coisa que encontrámos foi uma mala Louis Vuitton mais que falsa e roupa, não vintage, mas velha. Lá me lembrei de entrarmos em todos os chineses que encontrássemos. Resultado: 0 máscaras. Até que pelo Martim Moniz no caminho já para o carro vi uma montra com máscaras, ao ponto de que tinha tantas na mostra que não dava para espreitar para dentro da loja. Quando finalmente encontrámos algo que valesse a pena a loja estava fechadissima com uma empregada, já cansada, a dizer a quem por lá passasse: "Está fechado, voltem segunda". Eu com a minha mania de ser teimosa bati o pé e não me ia embora sem máscara. Até que pus uma cara bem sorridente e perguntei: "Ainda têm a máscara da abelha?", a empregada grita lá para dentro até que me responde que sim e me manda entrar, mas que os meus amigos teriam de ficar à porta e eu teria de ser bastante rapida. Quando entrei na loja parecia o paraíso do carnaval, máscaras espalhadas por todo o lado, acessórios sem fim. Até que a empregada lá percebeu que todos queriamos "consumir" e deixou entrar o restante da malta. Lá me vim embora toda satisfeita a Bzzzzzzz